História
Ian Guedes, 2 de fevereiro de 2024
Concretizar o sonho de ter um livro publicado por uma grande editora é a aspiração de muitos escritores, no entanto, alguns decidem trilhar o caminho desafiador da autopublicação, arcando com os custos e levando suas criações diretamente aos leitores. O fascínio por essa modalidade, também conhecida como self-publishing, transcende a esfera dos autores menos conhecidos, como revelam essas fascinantes narrativas de escritores consagrados.
1. "Cinquenta Tons de Cinza" - E. L. James Em 2011, E. L. James desafiou os padrões ao autopublicar "Cinquenta Tons de Cinza" sob o título original "Master of the Universe". A obra, inicialmente lançada na internet, rapidamente se transformou em um bestseller com versões em e-book e impressas sob demanda, culminando em uma adaptação cinematográfica de enorme sucesso.
2. "Maggie: Uma Garota das Ruas" - Stephen Crane Stephen Crane deu os primeiros passos em sua carreira em 1893, utilizando suas economias para autopublicar "Maggie: Uma Garota das Ruas". Ao abordar temas como violência, prostituição e pobreza na Nova York do século XIX, Crane contratou quatro homens para ler a obra em um trem elevado, chamando a atenção de editores renomados.
3. "O Marciano" - Andy Weir Em 2011, Andy Weir explorou os avanços tecnológicos para autopublicar sua obra de ficção científica "O Marciano". Inicialmente disponibilizado gratuitamente na internet, o livro ganhou vida como e-book na Amazon antes de ser lançado em versão impressa. A envolvente história do astronauta perdido em Marte inspirou o aclamado filme "Perdido em Marte".
4. "O Conto de Peter Rabbit" - Beatrix Potter Enfrentando resistência das editoras no final do século XIX, Beatrix Potter usou suas economias para imprimir 250 exemplares de "O Conto de Peter Rabbit" em 1901. O sucesso imediato influenciou as editoras a repensarem sua decisão, resultando em 20 mil cópias vendidas no Natal e transformando a obra em um clássico infantil.
5. "A Selva" - Upton Sinclair O jornalista Upton Sinclair enfrentou obstáculos ao denunciar a exploração de imigrantes nos Estados Unidos com "A Selva". Diante da recusa das editoras em publicar a obra sem alterações, Sinclair optou pela autopublicação em 1905, contando com doações dos leitores. No ano seguinte, uma editora lançou uma versão ligeiramente diferente do livro.
Graduado em Psicologia, Desenvolvimento de Sistemas e MBA em Gestão Empresarial pela FGV, sou um aprendiz constante, apaixonado por linguas e linguagens.
As teorias da conspiração são especulações que não são baseadas em evidências científicas. Elas podem ser divertidas de ler, mas é importante lembrar que elas não são necessariamente verdadeiras. Antes de acreditar em qualquer teoria da conspiração, é importante fazer sua própria pesquisa e avaliar as evidências. Também é importante lembrar que as teorias da conspiração podem ser usadas para espalhar desinformação e prejudicar as pessoas.